Regras para o novo modelo de Carteira Nacional de Habilitação estavam prontas há um ano, mas Contran voltou atrás e aumentou o prazo para a implementação.
O novo modelo de Carteira Nacional de Habilitação, mais moderno e parecido com um cartão de crédito, foi adiado e só passará a ser produzido em 2022. Essa é mais uma medida adiada pelo Contran logo antes de entrar em vigor. Recentemente, o órgão também decidiu mudar as datas de implementação das placas padrão Mercosul no Brasil.
Segundo a Resolução nº 747, o prazo para que “órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal” terão até o dia 31 de dezembro de 2022 para “adequar seus procedimentos”. Só depois disso é que a CNH será, enfim, atualizada em todo o país.
O que muda na nova CNH?
Basicamente, tudo vai mudar na CNH a partir de 2023. A começar pelo visual, já que ela será feita de um material plástico semelhante ao dos cartões de crédito. Outra novidade em comum com esses cartões é que ela terá um microchip com diversas informações sobre o motorista. A nova CNH também terá informações biométricas e um código QR parecido com o que já é impresso nas CNHs desde maio do ano passado.
Segundo as regras do Contran, a Carteira Nacional de Habilitação também poderá ter outras funções além de identificar os condutores. Será possível, por exemplo, usar o cartão para pagar tarifas de pedágo, metrô ou ônibus. Esses serviços poderão varias entre os estados do país. Ela também será válida para identificar os cidadãos em bancos e em outros órgãos públicos. As novidades também prometem deixar a CNH mais segura contra fraudes.
A substituição da CNH será automática conforme os motoristas tiverem que renovar o documento. Já o custo para a emissão do novo cartão poderá variar de acordo com a definição do Detran de cada estado.
Outras novidades
Nos últimos anos, a CNH recebeu outras mudanças para aumentar a segurança e a praticidade do documento. Além do QR Code, ela já passou a ser impressa com novas cores e outros itens que aumentam sua segurança. Já em fevereiro de 2018, passou a valer uma versão digital da CNH, que pode ser armazenada no celular do motorista e substitui a versão impressa.